segunda-feira, 29 de outubro de 2012

PT e PSDB somam juntos mais da metade dos votos do 2º turno (Postado por Lucas Pinheiro)

 Mais da metade dos eleitores que compareceram às urnas de 50 cidades no domingo (28) escolheu votar no PT ou no PSDB, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). As duas siglas abocanharam 54,2% dos 23,3 milhões de votos válidos do segundo turno. Outros 16 partidos tiveram candidatos disputando pelo menos uma prefeitura em 20 estados. Onze partidos disputaram apenas o primeiro turno.

O PT foi o partido que mais recebeu votos no segundo turno: 6,99 milhões (30% do total). Em segundo lugar ficou o PSDB, com 5,6 milhões (ou 24,2% de todos os votos válidos).

O Partido dos Trabalhadores foi também o mais votado no primeiro turno, quando teve 17,2 milhões de votos, o equivalente a 16,79% do total.

O PSDB, no entanto, teve aproveitamento melhor em relação ao número de disputas de que participou. O partido conquistou 9 das 17 prefeituras onde concorreu no segundo turno (aproveitamento de 53%), enquanto os candidatos do PT tiveram maioria de votos em 8 das 21 disputas de segundo turno, um aproveitamento de 38,1%.

O PMDB, que no primeiro turno foi o segundo partido mais votado (16.716.079, ou 16,26%), ficou em terceiro lugar no segundo turno, com 1.954.364 votos no pleito realizado neste domingo (ou 8,4% dos votos válidos). A sigla levou 16 candidatos para o segundo turno, mas venceu em apenas seis prefeituras.

O PSB e o PDT ficaram novamente entre os cinco maiores partidos, com 1,7 milhão e 1,5 milhão de votos válidos, respectivamente. Nenhum outro partido recebeu mais de um milhão de votos. O DEM, sexta sigla em número de eleitores do pleito de domingo, teve 839,8 mil votos.

O PSD, partido mais recente do país, teve desempenho pior no segundo turno em relação ao primeiro. Na votação do dia 7 de outubro, o partido foi o sexto mais votado e no dia 28 foi o oitavo, com um total de 602 mil votos. Mas, apesar da participação nas urnas ter encolhido de 5,6% para 2,6% do total de votos, a sigla venceu três das cinco eleições que disputou: em Florianópolis (SC), Londrina (PR) e Ribeirão Preto (SP).

 Já o PC do B conquistou três das quatro prefeituras que disputou no segundo turno e viu sua participação crescer de 1,82% para 3,4% dos votos válidos em relação ao primeiro turno.

O PP completa a lista de partidos com mais de 500 mil votos no segundo turno: recebeu 582,5 mil, ou 2,5% do total. PR, PSOL, PSC, PTB, PPS, PTC, PV, PRB e PRTB tiveram menos de 2% dos votos válidos nas 50 cidades onde a eleição foi para o segundo turno. O PTC foi o único dos 18 partidos participantes do pleito com 100% de aproveitamento: conquistou a única prefeitura que disputou, em São Luís (MA).

PMN, PRP, PTN, PHS, PT do B, PSL, PSDC, PSTU, PPL, PCB e PCO não tiveram candidatos participantes do segundo turno.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Em SP, Haddad tem 49%, e Serra, 32%, diz Datafolha (Postado por Lucas Pinheiro)

 O Datafolha divulgou, nesta sexta-feira (19), a segunda pesquisa de intenção de voto sobre o segundo turno da disputa pela Prefeitura de São Paulo neste ano.

A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal "Folha de S.Paulo".

Em relação à pesquisa anterior, Haddad foi de 47% para 49%, e Serra, de 37% para 32%.

 Veja os números do Datafolha para a pesquisa estimulada:

Fernando Haddad (PT) – 49% das intenções de voto
José Serra (PSDB) – 32%
Em branco/nulo - 10%
Não sabe - 9%

A pesquisa foi realizada nos dias 17 e 18 de outubro. Foram entrevistadas 2.098 pessoas na cidade de São Paulo. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP) sob o número SP-01860/2012.

Pesquisa anterior
A primeira pesquisa do Datafolha do segundo turno foi divulgada em 10 de outubro e registrou os seguintes resultados: Haddad, 47%; Serra, 37%; em branco/nulo, 8%; e não sabe, 8%.

Veja os números do Datafolha, considerando os votos válidos:
Fernando Haddad (PT) - 60%
José Serra (PSDB) - 40%

Para calcular esses votos, são excluídos da amostra os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição.

No primeiro turno, Serra teve 30,75% dos votos válidos, e Haddad, 28,98% (veja os números completos da apuração dos votos em São Paulo).

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Haddad tem 47%, e Serra, 37%, diz 1ª pesquisa Datafolha do segundo turno (Postado por Lucas Pinheiro)

 O Datafolha divulgou, nesta quarta-feira (10), a primeira pesquisa de intenção de voto sobre o segundo turno da disputa pela Prefeitura de São Paulo neste ano.

A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal "Folha de S.Paulo".

Segundo o Datafolha, antes do reinício do horário eleitoral gratuito, marcado para a próxima semana, "Haddad tem 10 pontos de vantagem sobre Serra".

Veja os números do Datafolha para a pesquisa estimulada:
Fernando Haddad (PT) – 47% das intenções de voto
José Serra (PSDB) – 37%
Em branco/nulo - 8%
Não sabe - 8%

A pesquisa foi realizada nos dias 9 e 10 de outubro. Foram entrevistadas 2.090 pessoas na cidade de São Paulo. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP), sob o número SP-01851/2012.

No primeiro turno, Serra teve 30,75% dos votos válidos, e Haddad, 28,98%.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

PDT marca para quinta anúncio de apoio a Serra no segundo turno (Postado por Lucas Pinheiro)

 O Partido Democrático Trabalhista (PDT) marcou para a próxima quinta-feira (11) o anúncio oficial do apoio do candidato Paulinho da Força ao candidato José Serra (PSDB) à Prefeitura de São Paulo, no segundo turno nas eleições. Nesta tarde, em entrevista ao SPTV, ele declarou que a decisão tem base em uma opção política do partido.

"Decidimos apoiar o candidato Serra. Não tem nenhum acordo, tem uma opção política do PDT, porque nós acreditamos que, quanto mais poder o PT tem, pior fica", disse Paulinho da Força. "Porque nós apoiamos a presidente Dilma e em nenhum momento os acordos foram cumpridos", afirmou.

 Ele citou como exemplo de acordo que não deram resultado: o fim do fator previdenciário, a retirada do imposto de renda da participação dos lucros, e o aumento do funcionalismo público. "Cansei de ficar batendo palma para malandro dançar", definiu.

Paulinho afirmou que vai conversar com Serra sobre as propostas que fez durante o primeiro turno. "Acredito que ele possa implementar essas propostas", disse. Ele negou ter discutido troca de cargo por apoios." Até porque, a condição do meu partido, em São Paulo, da votação que tivemos, não pegaria falar disso nesse momento." Paulinho teve 38.570 votos, o que representa 0,63% do total dos votos válidos no primeiro turno.

 Ele descartou que o apoio a Serra prejudique o relacionamento com o governo federal. "O Ministério do Trabalho foi uma negociação feita durante o apoio que o partido deu à presidente Dilma para ser candidata a presidente, para ser presidente da República. Não tinha nada escrito que nós tínhamos que apoiar o PT nacionalmente", disse.

Paulinho ressaltou o caráter local das alianças. "As alianças regionais são feitas de acordo com os partidos regionais. Em São Paulo, nosso partido resolveu apoiar o candidato Serra. Então, não vejo nenhum problema nessa relação", disse.

Oficialização
De acordo Paulinho, o evento que vai oficializar a aliança terá a presença do governador Geraldo Alckmin (PSDB). O encontro está marcado para quinta-feira (11) às 11h no Sindicato dos Metalúrgicos na Avenida Galvão Bueno, no bairro da Liberdade, na região central da cidade.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Cinquenta cidades terão segundo turno no país; 17 são capitais (Postado por Lucas Pinheiro)

 Com quase a totalidade dos votos apurados, 50 cidades terão segundo turno no país, entre elas, 17 capitais, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A nova eleição está marcada para o dia 28 de outubro.

(Veja a apuração completa para prefeito e vereador e a votação para prefeito por zona eleitoral.)

O segundo turno é possível em 83 cidades do país onde há mais de 200 mil eleitores. Destas, 33 definiram seus prefeitos no primeiro turno neste domingo (7).

Somente duas capitais, Palmas e Boa Vista, não podem ter segundo turno.

Nas eleições de 2008, 15 capitais elegeram prefeitos no primeiro turno. Na ocasião, 20 concorriam à reeleição e 13 conseguiram um segundo mandato.

Reeleitos nas capitais
Nas capitais, oito candidatos que disputavam a reeleição nas capitais, quatro foram reeleitos: Eduardo Paes (PMDB), no Rio de Janeiro, Márcio Lacerda (PSB), em Belo Horizonte; Paulo Garcia (PT), em Goiânia; e José Fortunati (PDT) de Porto Alegre.

Entre os candidatos à reeleição nas capitais, apenas Luciano Ducci (PSB), em Curitiba, não foi ao segundo turno. João Castelo (PSDB), em São Luís; Elmano Férrer (PTB), em Teresina; e Roberto Góes (PDT), Macapá, disputam o segundo turno, que acontece no dia 28 de outubro.

Veja a seguir os resultados nas capitais, candidatos reeleitos e onde haverá segundo turno:

UF
   

Capital
   

Resultado

AC
   

Rio Branco
   

2º turno - Marcus Alexandre (PT) e Tião Bocalom (PSDB)

AL
   

Maceió
   

1º turno - Rui Palmeira (PSDB)

AM
   

Manaus
   

2º turno - Artur Neto (PSDB) e Vanessa Grazziottn (PCdoB)

AP
   

Macapá
   

2º turno - Roberto Góes (PDT) e Clécio (PSOL)

BA
   

Salvador
   

2º turno - ACM Neto (DEM) e Nelson Pelegrino (PT)

CE
   

Fortaleza
   

2º turno - Elmano de Freitas (PT) e Roberto Claudio (PSB)

ES
   

Vitória
   

2º turno - Luciano Resende (PPS) e Luiz Paulo (PSDB)

GO
   

Goiânia
   

1º turno - Paulo Garcia (PT) - reeleito

MA
   

São Luís
   

2º turno - Edivaldo Holanda Júnior (PTC) e João Castelo (PSDB)

MG
   

Belo Horizonte
   

1º turno - Márcio Lacerda (PSB) - reeleito

MS
   

Campo Grande
   

2º turno - Alcides Bernal (PP) e Giroto (PMDB)

MT
   

Cuiabá
   

2º turno - Mauro Mendes (PSB) e Lúdio (PT)

PA
   

Belém
   

2º turno - Edmilson Rodrigues (PSOL) e Zenaldo Coutinho (PSDB)

PB
   

João Pessoa
   

2º turno - Luciano Cartaxo (PT) e Cícero Lucena (PSDB)

PE
   

Recife
   

1º turno - Geraldo Julio (PSB)

PI
   

Teresina
   

2º turno - Firmino Filho (PSDB) e Elmano Férrer (PTB)

PR
   

Curitiba
   

2º turno - Ratinho Jr. (PSC) e Gustavo Fruet (PDT)

RJ
   

Rio de Janeiro
   

1º turno - Eduardo Paes (PMDB) - reeleito

RN
   

Natal
   

2º turno - Carlos Eduardo (PDT) e Hermano Moraes (PMDB)

RO
   

Porto Velho
   

2º turno - Lindomar Garçom (PV) e Dr. Mauro Nazif (PSB)

RR
   

Boa Vista
   

1º turno - Teresa Surita (PMDB)

RS
   

Porto Alegre
   

1º turno - José Fortunati (PDT) - reeleito

SC
   

Florianópolis
   

2º turno - Cesar Souza Júnior (PSD) e Gean Loureiro (PMDB)

SE
   

Aracaju
   

1º turno - João Alves Filho (DEM)

SP
   

São Paulo
   

2º turno - José Serra (PSDB) e Fernando Haddad (PT)

TO
   

Palmas
   

1º turno - Carlos Amastha (PP)

Fonte: Tribunal Superior Eleitoral (TSE)

O resultado final das eleições na maior parte dos municípios do país deve ser conhecido ainda neste domingo, segundo o TSE.

Veja as cidades com mais de 200 mil eleitores onde haverá 2º turno

RJ
   

Belford Roxo
   

Dennis Dauttmam (PC do B) e Waguinho (PRTB)

SC

   

Blumenau

   

Napoleão Bernardes (PSDB) e Jean (PSD)

PB
   

Campina Grande
   

Romero Rodrigues (PSDB) e Tatiana (PMDB)

SP
   

Campinas
   

Jonas Donizette (PSB) e Márcio Pochmann (PT)

ES
   

Cariacica
   

Juninho (PPS) e Marcelo Santos (PMDB)

PR
   

Cascavel
   

Edgar Bueno (PDT) e Professor Lemos (PT)

MG
   

Contagem
   

Carlin Moura (PCdoB) e Durval (PT)

SP
   

Diadema
   

Mario Reali (PT) e Lauro Michels (PV)

RJ
   

Duque de Caxias
   

Alexandre Cardoso (PSB) e Washington Reis (PMDB)

SP
   

Franca
   

Alexandre (PSDB) e Delegada Graciela (PP)

SP
   

Guarujá
   

Antonieta (PMDB) e Farid Madi (PDT)

SP
   

Guarulhos
   

Almeida (PT) e Carlos Roberto (PSDB)

SC
   

Joinville
   

Kennedy (PSD) e Udo Döhler (PMDB)

MG
   

Juiz de Fora
   

Bruno Siqueira (PMDB) e Margarida Salomão (PT)

SP
   

Jundiaí
   

Pedro Bigardi (PCdoB) e Luiz Fernando (PSDB)

PR
   

Londrina
   

Marcelo Belinati (PP) e Alexandre Kireeff (PSD)

PR
   

Maringá
   

Pupin (PP) e Ênio Verri (PT)

SP
   

Mauá
   

Donisete Braga (PT) e Vanessa Damo (PMDB)

MG
   

Montes Claros
   

Paulo Guedes (PT) e Ruy Muniz (PRB)

RJ
   

Niterói
   

Rodrigo Neves (PT) e Felipe (PDT)

RJ
   

Nova Iguaçu
   

Nelson Bornier (PMDB) e Sheila Gama (PDT)

RS
   

Pelotas
   

Eduardo Leite (PSDB) e Marroni (PT)

RJ
   

Petrópolis
   

Bernardo Rossi (PMDB) e Paulo Mustrangi (PT)

PR
   

Ponta Grossa
   

Marcelo Rangel (PPS) e Péricles (PT)

SP
   

Ribeirão Preto
   

Dárcy Vera (PSD) e Nogueira (PSDB)

SP
   

Santo André
   

Carlos Grana (PT) e Aidan Ravin (PTB)

RJ
   

São Gonçalo
   

Adolfo Konder (PDT) e Neílton Mulin (PR)

SP
   

Sorocaba
   

Renato Amaury (PMDB) e Pannunzio (PSDB)

SP
   

Taubaté
   

Ortiz Junior (PSDB) e Isaac do Carmo (PT)

MG
   

Uberaba
   

Paulo Piau (PMDB) e Lerin (PSB)

BA
   

Vitória da Conquista
   

Guilherme (PT) e Herzem Gusmão (PMDB)

ES
   

Vila Velha
   

Rodney Miranda (DEM) e Neucimar (PR)

RJ
   

Volta Redonda
   

Neto (PMDB) e Zoinho (PR)

Fonte: Tribunal Superior Eleitoral (TSE)

 

Número de mulheres eleitas prefeitas no 1º turno aumenta 31,5% no país (Postado por Lucas Pinheiro)

 Com a quase totalidade de urnas apuradas, o número de mulheres eleitas para as prefeituras  no 1º turno aumentou 31,5% nestas eleições em relação ao 1º turno de 2008, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Apenas uma candidata se elegeu prefeita de capital, Teresa Surita (PMDB), em Boa Vista. O percentual de candidatas do sexo feminino também aumentou, crescendo 21,3% neste ano, em relação a 2008.


Em 2012, as mulheres conquistaram 663 prefeituras, representando 12,03% do total de prefeitos eleitos. Em 2008, terminado a primeira etapa da eleição, haviam sido eleitas 504 prefeitas, ou, 9,12% do total.


 É a primeira eleição municipal com a vigência da lei 12.034/2009, que estabelece que "cada partido ou coligação preencherá o mínimo de 30% (trinta por cento) e o máximo de 70% (setenta por cento) para candidaturas de cada sexo".

Nas cidades com resultados já definidos, o estado com maior número de prefeituras que devem ser comandadas por mulheres é Minas Gerais, com 71 eleitas, como é o caso de Elisa Costa (PT) em Governador Valadares, seguido por São Paulo, com 67, Bahia (64), Paraíba (49) e Maranhão (41).

O Acre foi o único estado que não elegeu representantes do sexo feminino para o cargo de prefeito.

 Nas capitais, apenas uma mulher foi eleita: Teresa Surita (PMDB) conquistou a prefeitura de Boa Vista, com 39,26% (57.066 dos votos válidos). Boa Vista não tem 200 mil eleitores e, portanto, as eleições não vão ao segundo turno.

No segundo turno, também apenas uma mulher tem chances de assumir uma prefeitura de capital: em Manaus, a candidata Vanessa Graziotin (PC do B) concorre com Artur Neto (PSDB).

Em 2008, nas capitais, duas prefeitas haviam sido eleitas no primeiro turno: Micarla Sousa (PV), em Natal, e Luizziane Lins (PT), em Fortaleza. Naquele ano, o segundo turno não teve eleitas do sexo feminino nas capitais.

Candidaturas
De um total de 15.128 candidatos registrados concorrendo ao cargo de prefeito em 2012, 2.026  (13,39%) eram do sexo feminino e 13.102 (86,61%), do sexo masculino.

Já em 2008, o número de candidaturas foi de 15.142. As mulheres foram 1.670 (11,02% do total), enquanto os homens tiveram 13.472 (90,88%).

sábado, 6 de outubro de 2012

Presidente do TSE diz que 'ficha suja' que recorreu 'provavelmente' perderá (Postado por Lucas Pinheiro)

 A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, espera que os eleitores levem em consideração as "consequências" de optar por candidatos "ficha suja", segundo afirmou em entrevista nesta sexta (5) ao G1.

A dois dias da votação, 2.152 dos 465.414 candidatos a prefeito e a vereador em todo o país têm o registro de candidatura questionado no TSE com base na Lei da Ficha Limpa. Eles aguardam decisão do tribunal sobre se poderão assumir os cargos caso sejam eleitos.

De acordo com Cármen Lúcia,  os que impetraram recurso no TSE são candidatos que já tiveram o registro indeferido pelo juiz de primeiro grau e pelo tribunal regional eleitoral do estado. Portanto, segundo ela, são grandes as chances de que o registro de candidatura também seja rejeitado pelos ministros do Tribunal Superior Eleitoral.

“Se ele [candidato] já teve decisão em uma ou duas instâncias – o juiz eleitoral indeferiu, ele foi ao TRE, e o TRE indeferiu – ele vem ao TSE. Estando contrário a uma diretriz, provavelmente ele vai perder. Isso é importante que os eleitores tenham em mente”, disse.

Para a ministra, a tentativa do candidato de recorrer "é legítima, é direito dele". Mas, segundo Cármen Lúcia, a consequência do voto "também é preciso ser considerada pelo próprio eleitor”. Segundo ela, se vetado pelo tribunal, o eleito poderá não tomar posse.

A ministra ressaltou ainda que muitas vezes o político que recorre está perdendo e quer postergar um resultado negativo. Ela comparou o esforço dos políticos ficha suja em reverter a impugnação da candidatura a uma partida de futebol. Segundo a ministra, a lentidão do Judiciário em concluir julgamentos se deve, em parte, ao excesso de recursos.

“É como um jogo de futebol. Quem está perdendo não quer que o jogo acabe. Quem tá ganhando diz: ‘Ô seu juiz, como é que é? Está demorando’. É o mesmo jogo. Quem está perdendo, tem o pedido indeferido. Ele continua entrando com recurso, com cautelar. Quem está com pedido deferido, coligação ou partido que eliminou o adversário, está querendo que acabe”, declarou.

 A ministra afirmou ainda acreditar que os eleitores estão mais preocupados em avaliar a “ética” dos candidatos na hora do voto. Segundo ela, a Lei da Ficha Limpa e julgamentos recentes que resultaram na condenação de políticos estimularam o brasileiro a melhorar a qualidade do voto.

“E acho que houve um momento de cansaço, em que se alegava muito que as pessoas não acreditavam que poderia haver punição. Acho que isso está sendo superado desde a Lei da Ficha Limpa. Nesse ponto, a lei cumpriu um papel social”, disse a ministra.

As eleições municipais ocorrem em meio ao julgamento pelo Supremo Tribunal Federal do mensalão, suposto esquema de pagamento de propina a parlamentares da base aliada em troca de apoio ao governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ao todo, 22 dos 37 réus do processo já sofreram condenações na análise de quatro tópicos da denúncia.

Indagada se o mensalão poderia ter algum efeito nas eleições municipais, a ministra afirmou: “Acho que a Lei da Ficha Limpa foi mais bem trabalhada [no sentido de orientar o voto pela ética] fez esse papel. Acho que o Brasil está caminhando nessa tendência em geral na política.”

Para a ministra, há "um cansaço" que gera um tipo de comportamento contrário à ética. "Chega-se a um ponto em que há uma reação. Essa reação eu acho que no Brasil aconteceu”, afirmou.

Energia e tropas
Sobre a eventualidade de uma queda de energia – nesta semana, "apagões" atingiram vários estados e o Distrito Federal –, a ministra afirmou que manteve reuniões com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e operadoras de telefonia para garantir energia elétrica e o funcionamento dos meios de comunicação.

Ela afirmou ainda acreditar que o envio de tropas federais aos municípios com risco de violência durante as eleições deverá garantir que o pleito ocorra sem transtornos. "Temos o uso de forças federais, temos ainda a Polícia Federal, que tem atuado de maneira muito séria e isso sempre ajuda muito", afirmou.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Saiba o que fazer caso não possa votar no primeiro turno das eleições (Postado por Lucas Pinheiro)

O voto é obrigatório para todos os brasileiros com mais de 18 anos e menos de 70 anos, além de estrangeiros naturalizados. Para analfabetos, além de pessoas com idades entre 16 e 18 anos e mais de 70, o voto é facultativo.

Nas eleições municipais, não é possível votar em trânsito. O eleitor só pode votar no seu domicílio eleitoral. Se estiver fora da cidade, deve justificar a ausência, no dia da eleição, entregando o formulário preenchido na seção eleitoral mais próxima. É necessário apresentar também um documento de identificação com foto e saber o número do título.

O formulário é gratuito e está disponibilizado na internet pela Justiça Eleitoral. Ele também pode ser retirado nos cartórios eleitorais e nos locais de votação no próprio dia do pleito, domingo, 7 de outubro.

 O eleitor que estiver na cidade em que vota, mas não puder votar, deve procurar o cartório eleitoral onde o seu título está registrado em até 60 dias após a eleição. A ausência deverá ser comprovada. No caso de doença, por exemplo, um atestado médico é aceito.

Quem não levar a justificativa a um local de votação no domingo, deve procurar o cartório eleitoral. A justificativa relativa ao primeiro turno pode ser feita até o dia 6 de dezembro. Quem perder o prazo terá de pagar uma multa, de aproximadamente R$ 3, mas que pode ser multiplicada até dez vezes, de acordo com decisão da Justiça.

Residentes no exterior
Aqueles que moram no exterior, mas têm domicílio eleitoral no Brasil, também devem justificar a ausência nas eleições até 30 dias depois de retornarem ao país.

O eleitor que morar fora e tiver o título eleitoral cadastrado no exterior não tem o direito a votar nas eleições municipais. O voto para quem reside em outro país é exclusivo para presidente da República, em urnas instaladas em embaixadas e consulados. Como neste ano não há eleição para presidente, o eleitor que mora fora não vota nem precisa justificar.

Título cancelado
Quem teve o título cancelado porque deixou de votar ou não justificou a ausência em três votações seguidas também não pode votar e deve procurar o cartório de sua região para solucionar pendências. Nos casos de quem não compareceu às últimas votações, será necessário quitar uma multa.

Pessoas que têm o título suspenso ficam impedidas de se inscrever em concurso ou prova para cargo público ou ser empossado na função. Os empregados no serviço público não podem receber salário. Não é possível obter empréstimos em bancos mantidos pelo governo, tirar passaporte, carteira de identidade nem renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

No Rio, Paes tem 57% e Freixo, 20%, aponta pesquisa Datafolha (Postado por Lucas Pinheiro)

 O Datafolha divulgou, nesta quinta-feira (4), uma nova pesquisa de intenção de voto sobre a disputa pela Prefeitura do Rio de Janeiro neste ano.

A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal “Folha de S.Paulo”.

Em relação à pesquisa anterior, Paes foi de 55% para 57%, e Freixo, de 19% para 20%. Segundo o Datafolha, se a eleição fosse hoje, o prefeito seria reeleito no primeiro turno.

Veja os números do Datafolha para a pesquisa estimulada:
Eduardo Paes (PMDB) – 57% das intenções de voto
Marcelo Freixo (PSOL) – 20%
Otávio Leite (PSDB) – 3%
Rodrigo Maia (DEM) – 2%
Aspásia (PV) – 2%
Cyro Garcia (PSTU) – 1%
Fernando Siqueira (PPL) – 0%
Antonio Carlos (PCO) – 0%
Em branco/nulo – 8%
Não sabe – 6%

A pesquisa foi realizada nos dias 2 e 3 de outubro. Foram entrevistados 1.503 eleitores na cidade do Rio de Janeiro. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.

A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ), sob o número RJ-00208/2012.

Veja os números do Datafolha, considerando os votos válidos:
Eduardo Paes (PMDB) – 66% das intenções de voto
Marcelo Freixo (PSOL) – 24%
Rodrigo Maia (DEM) – 3%
Otávio Leite (PSDB) – 3%
Aspásia (PV) – 2%
Cyro Garcia (PSTU) – 1%
Fernando Siqueira (PPL) – 0%
Antonio Carlos (PCO) – 0%

Para calcular esses votos, são excluídos da amostra os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição. Para vencer no primeiro turno, um candidato precisa de 50% dos votos válidos mais um voto.

Pesquisas estimuladas anteriores
A primeira pesquisa do Datafolha foi divulgada em 21 de julho e registrou os seguintes resultados: Eduardo Paes, 54%; Marcelo Freixo, 10%; Rodrigo Maia, 6%; Otavio Leite, 4%; Aspásia, 1%; Cyro Garcia, 1%; Fernando Siqueira, 1%; Antonio Carlos, 1%. Branco e nulo, 14%; não sabem, 8%.

A segunda pesquisa do Datafolha foi divulgada em 28 de agosto e registrou os seguintes resultados: Eduardo Paes, 53%; Marcelo Freixo, 13%; Rodrigo Maia, 5%; Otavio Leite, 3%; Aspásia, 1%; Cyro Garcia, 1%; Fernando Siqueira, 1%; Antonio Carlos, 1%. Branco e nulo, 13%; não sabem, 10%.

A terceira pesquisa do Datafolha foi divulgada em 12 de setembro e registrou os seguintes resultados: Eduardo Paes, 54%; Marcelo Freixo, 18%; Rodrigo Maia, 4%; Otavio Leite, 3%; Aspásia, 2%; Cyro Garcia, 1%; Fernando Siqueira e Antonio Carlos não alcançaram, 1%. Branco e nulo, 9%; não sabem, 8%.

A quarta pesquisa do Datafolha foi divulgada em 27 de setembro e registrou os seguintes resultados: Eduardo Paes, 55%; Marcelo Freixo, 19%; Rodrigo Maia, 4%; Otavio Leite, 3%; Aspásia, 2%; Cyro Garcia, 1%; Fernando Siqueira, 1%; Antonio Carlos não alcançou 1%. Branco e nulo, 8%; não sabem, 7%.

Simulação de segundo turno
Em um eventual segundo turno entre Eduardo Paes e Marcelo Freixo, o prefeito teria 61% das intenções de voto do eleitor carioca, enquanto Freixo teria 28%. Uma fatia de 7% votaria em branco ou anularia o voto, e 4% não souberam responder.

Rejeição
O Datafolha também perguntou aos entrevistados sobre o nível de rejeição aos candidatos a prefeito da cidade do Rio: 40% disseram que não votariam de jeito nenhum em Rodrigo Maia (DEM); Aspásia Camargo (PV) aparece com 17%;  Cyro Garcia (PSTU) e Eduardo Paes (PMDB) têm 15% de rejeição; Otavio Leite (PSDB) aparece com 13%; Antonio Carlos (PCO) com 11%; Fernando Siqueira (PPL), com 10%; e Marcelo Freixo (PSOL), com 8%.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Rede Globo não realizará debate entre candidatos em São Paulo (Postado por Lucas Pinheiro)

A Rede Globo informou nesta terça-feira (2) que não vai realizar debate entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo, devido à falta de tempo para garanti-lo na Justiça. O debate estava previsto para ocorrer na quinta-feira (4).

A emissora acredita que seis é o número máximo de participantes para a realização de um debate produtivo e, em São Paulo, não houve acordo entre os candidatos. Esta definição será adotada por todas as emissoras e afiliadas da Rede Globo.

Candidatos alegam erro em prestação de contas com doações milionárias (Postado por Lucas Pinheiro)

 Com doações milionárias declaradas à Justiça Eleitoral, seis aspirantes a vereador são os candidatos que mais receberam dinheiro de pessoas físicas para financiar as campanhas nas eleições de 2012. Ao G1, no entanto, três concorrentes ao cargo em seus municípios disseram estar surpresos com os valores registrados. Eles alegaram que houve erro nas prestações de contas, entregues pelos seus partidos ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Outros três candidatos não foram localizados para comentar as quantias divulgadas.

O registro das receitas e despesas de campanha junto ao TSE é obrigatório. Até o momento, duas prestações de contas parciais já foram entregues por aspirantes a vereador e prefeito. Os números finais - onde podem ser feitas as devidas correções em relação aos dados anteriores - deverão ser declarados até o dia 6 de novembro. Depois disso, os candidatos ainda podem entregar uma declaração retificadora, em até 72 horas depois do pedido de esclarecimentos do juiz eleitoral.

 O candidato Milton Rodrigues Thomaz (PPS), que concorre a vereador em Campos do Jordão (SP) com o nome de Milton Pintor, recebeu a maior doação de pessoa física do país, conforme dados do TSE. Ele declarou ter recebido o valor de R$ 41.658.596,80 de uma única fonte.

Ao ser questionado pelo G1 sobre a quantia, o candidato disse que desconhecia a doação e brincou a respeito do valor. "Que beleza, hein? Assim eu tava eleito".

O pintor, que declarou à Justiça Eleitoral possuir apenas um bem (uma moto de R$ 14,6 mil), acredita que o valor registrado pelo TSE é um erro. "Com certeza foi erro, viu. Nem conheço essa doadora", afirmou.

A responsável pelas prestações de contas de todos os candidatos do PPS em Campos do Jordão informou que houve um erro na declaração e que o valor será retificado na declaração final, do dia 6 de novembro.

 Na disputa por uma vaga na Câmara Municipal de Campo do Brito (SE), o candidato José Wellington Bezerra Santos (PSDB) levou um susto ao saber que constava em sua prestação de contas uma doação no valor de R$ 16,3 milhões.

"Meu Deus do céu, aqui é candidato do interior. Nem de presidente nem de prefeito. É vereador", disse. "Eu desconheço esse dinheiro. Não tenho nem caixa pra isso", completou o candidato.
Eu desconheço esse dinheiro"
José Wellington Bezerra Santos,
candidato a vereador pelo PSDB em Sergipe

Gilvonete dos Anjos Cruz, representante da coligação da qual Bezerra Santos faz parte, não sabia do valor declarado. "Loucura, loucura, estou passando mal, de verdade. Deve ter sido um erro. Vocês estão até me alertando", afirmou ao saber dos dados do TSE. "Ô campanha cara", completou.

Segundo ela, ocorreu um erro de digitação na hora de preencher a prestação. Gilvonete disse que a quantia real não passa de R$ 1,6 mil. "Passou retinho por todo mundo. Aquela numeração é o começo do CNPJ. A pessoa se atrapalhou e já foi retificado".

Até agora, o candidato declarou um gasto de apenas R$ 369 na campanha. O novo valor do gasto foi corrigido para R$ 436,75.

 Esdras de Oliveira Lopes (DEM), candidato a vereador em Engenheiro Caldas (MG), declarou ao TSE R$ 10 milhões em "serviço de motorista, veículo para propaganda eleitoral e transporte do candidato e equipe de apoio". A despesa de campanha registrada até agora, no entanto, não passa de R$ 980.

"Quem dera. Deve ser algum erro", disse o candidato ao G1. "Nunca eu receberia R$ 10 milhões. Nem sabia. Vou pedir para eles [partido] corrigirem. Aqui gasta pouquinho R$ 10 mil, R$ 5 mil. É cidade do interior", afirmou.

A prestação de contas com o valor milionário, divulgado na primeira parcial, foi corrigida pelo partido. O novo valor declarado foi de R$ 1 mil, conforme segunda parcial do TSE.

Carro de R$ 20 milhões e moto de R$ 15 milhões
Outros três candidatos a vereador, em municípios da Bahia, do Acre e de Rondônia, também entregaram ao Tribunal Superior Eleitoral declarações em que constam doações milionárias. Durante duas semanas, a equipe de reportagem do G1 tentou contato com candidatos e integrantes das campanhas, mas, até a publicação desta reportagem, não conseguiu falar sobre os dados.

 Aline Cristina Santos Cerqueira (PSL), candidata a vereadora em Simões Filho (BA), recebeu um carro de som com combustível no valor de R$ 20 milhões, segundo informações declaradas por ela à Justiça Eleitoral. A candidata não declarou despesas da campanha.

Procurado, o PSL no município informou que não possuía o contato da candidata.

Em Cruzeiro do Sul (AC), o candidato a vereador José Francisco Torres de Lima (PSB) recebeu como doação uma moto de R$ 15 milhões. O candidato não declarou nenhuma despesa de campanha até a divulgação da segunda parcial das contas.

O PSB no município forneceu telefones para contato com o candidato, mas eles estavam desligados.

Gilmar Ramos dos Santos (PT), aspirante a vereador em São Miguel do Guaporé (RO), recebeu a doação de R$ 12,4 milhões em serviços como cabo eleitoral, mas sua despesa soma R$ 3.016,98. O candidato também não declarou as despesas de campanha até o momento.

O PT da cidade informou não saber sobre a prestação de contas e disse não ter o contato do candidato, que, segundo o partido, mora em um sítio.

O G1 também tentou contato com os candidatos por meio de telefones que constavam em lista telefônica, mas não obteve retorno.

Aprovação da Justiça
A Justiça Eleitoral ainda vai julgar a regularidade das contas, que podem ser aprovadas ou desaprovadas. Em caso de irregularidade, o candidato pode ser condenado por abuso de poder econômico, entre outros, e ter o diploma cassado, caso já eleito.

É a primeira vez que nomes dos doadores e os valores doados são divulgados antes do dia do pleito. A determinação foi da ministra Cármen Lúcia, presidente do TSE, para atender à Lei de Acesso à Informação.

 Pela regra anterior, os dados ficavam disponíveis apenas na prestação final de contas de campanha que, neste ano, será apresentada por candidatos, partidos e comitês até 6 de novembro (ou dia 27, no caso de eventual 2º turno).

Para evitar que o dinheiro de doações "se misture", o TSE também tornou obrigatório ao comitê ou partido ter uma conta separada para uso exclusivo de campanha eleitoral. Assim, mesmo que o dinheiro conste da prestação de contas do candidato como “recebido do comitê financeiro para prefeito”, agora é possível consultar quem são os doadores do comitê financeiro.