A presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministra Carmen Lúcia, e o ministro da Defesa, Celso Amorim, fecharam acordo nesta quinta-feira (27) para o envio de fuzileiros e soldados do Exército ao Rio de Janeiro antes das eleições municipais de outubro. O primeiro turno acontece no próximo dia 7. Os ministros não anunciaram o efetivo nem os municípios que receberão reforço.
O pedido de envio de tropas foi feito pelo Tribunal Regional Eleitoral do estado e deverá ser votado no plenário do TSE nesta quinta-feira (27). De acordo com Celso Amorim, em alguns municípios do Rio as tropas atuarão antes e depois do primeiro turno das eleições, inclusive para reforçar a segurança em comícios.
“Nós acertamos o esquema que utilizaremos tanto para o pleito quanto também para os dias finais de campanha em algumas áreas. É uma presença ostensiva em lugares específicos em que isso é necessário, para que haja o comício para os candidatos se apresentarem”, disse.
Nesta semana, o TSE já havia anunciado uma lista de cidades que tinham pedido reforço de tropas para o dia das eleições. No caso do reforço para Rio, definido nesta quinta, as tropas farão a segurança não apenas no dia do pleito, mas dias antes e também depois.
A ministra Carmen Lúcia ressaltou que o envio de homens do Exército aos estados antes das eleições é exceção. “Há uma federação, as forças estaduais é que garantem e no caso do Rio de Janeiro há essa peculiar situação de permitir que antes, no prazo anterior, se faça a presença de forças federais”, afirmou.
De acordo com Amorim, a preocupação com relação ao Rio de Janeiro é evitar que criminosos prejudiquem a livre manifestação e trânsito de candidatos. “Nós temos ouvido preocupações em relação a certas áreas do Rio para que grupos criminosos não dificultem a presença de candidatos.”
Pedido
O pedido de reforço da segurança durante a campanha eleitoral e as eleições foi feito pelo TRE-RJ em 24 de julho. De acordo com Carmen Lúcia, a demora na apreciação do requerimento pelo plenário da corte se deve à necessidade de "negociação".
"O Rio de Janeiro até fez o pedido, mas depende de negociações, até porque a autonomia de uma federação se faz a partir do que o governador entenda como necessário. Tanto o TRE quanto o TSE querem que as pessoas possam livremente se expressar, quer os candidatos, quer os eleitores, mas garantindo a normalidade democrática que vivemos no Brasil", afirmou a ministra.
"E é um esforço específico e limitado", complementou Celso Amorim. Pelo pedido do TRE, as cidades que devem receber forças federais são: Cabo Frio, Campos, Itaboraí, Macaé, Magé, Rio das Ostras, São Gonçalo e Rio de Janeiro. Na capital, as tropas atuariam na Zona Oeste e Complexo da Maré. Mais de 400 cidades de todo o Brasil também pediram reforço de tropas federais ao TSE.
O pedido de envio de tropas foi feito pelo Tribunal Regional Eleitoral do estado e deverá ser votado no plenário do TSE nesta quinta-feira (27). De acordo com Celso Amorim, em alguns municípios do Rio as tropas atuarão antes e depois do primeiro turno das eleições, inclusive para reforçar a segurança em comícios.
“Nós acertamos o esquema que utilizaremos tanto para o pleito quanto também para os dias finais de campanha em algumas áreas. É uma presença ostensiva em lugares específicos em que isso é necessário, para que haja o comício para os candidatos se apresentarem”, disse.
Nesta semana, o TSE já havia anunciado uma lista de cidades que tinham pedido reforço de tropas para o dia das eleições. No caso do reforço para Rio, definido nesta quinta, as tropas farão a segurança não apenas no dia do pleito, mas dias antes e também depois.
A ministra Carmen Lúcia ressaltou que o envio de homens do Exército aos estados antes das eleições é exceção. “Há uma federação, as forças estaduais é que garantem e no caso do Rio de Janeiro há essa peculiar situação de permitir que antes, no prazo anterior, se faça a presença de forças federais”, afirmou.
De acordo com Amorim, a preocupação com relação ao Rio de Janeiro é evitar que criminosos prejudiquem a livre manifestação e trânsito de candidatos. “Nós temos ouvido preocupações em relação a certas áreas do Rio para que grupos criminosos não dificultem a presença de candidatos.”
Pedido
O pedido de reforço da segurança durante a campanha eleitoral e as eleições foi feito pelo TRE-RJ em 24 de julho. De acordo com Carmen Lúcia, a demora na apreciação do requerimento pelo plenário da corte se deve à necessidade de "negociação".
"O Rio de Janeiro até fez o pedido, mas depende de negociações, até porque a autonomia de uma federação se faz a partir do que o governador entenda como necessário. Tanto o TRE quanto o TSE querem que as pessoas possam livremente se expressar, quer os candidatos, quer os eleitores, mas garantindo a normalidade democrática que vivemos no Brasil", afirmou a ministra.
"E é um esforço específico e limitado", complementou Celso Amorim. Pelo pedido do TRE, as cidades que devem receber forças federais são: Cabo Frio, Campos, Itaboraí, Macaé, Magé, Rio das Ostras, São Gonçalo e Rio de Janeiro. Na capital, as tropas atuariam na Zona Oeste e Complexo da Maré. Mais de 400 cidades de todo o Brasil também pediram reforço de tropas federais ao TSE.