Exumação de Jango para colher provas de atentado levará mais de um ano
30/5/2013 14:18
Por Redação, com Ansa - de Brasília
Por Redação, com Ansa - de Brasília
Jango tentou fazer as grandes reformas de base que o Brasil precisa, mas foi interrompido e assassinado pela ditadura, segundo apura a Comissão da Verdade
A coordenadora da CNV, Rosa Cardoso, explicou, em entrevista à Agência Brasil, que “há um conjunto de indícios que demonstra claramente que Jango foi vigiado no contexto da Operação Condor e há o depoimento de um coautor, uma confissão, apontando que o ex-presidente tomou uma medicação adulterada”. O filho do ex-presidente, João Vicente Goulart, disse no começo deste mês acreditar que seu pai pode ter sido vítima de um envenenamento parecido ao que teria causado a morte do ex-mandatário do Chile Eduardo Frei Montalva (1911-1982). Ele ainda lembrou que o Plano Condor, que coordenou a repressão durante os regimes militares do Cone Sul entre os anos de 1970 e 1980, “teria ramificações em vários países”. Também participarão do processo de exumação a Comissão Especial Sobre Mortos e Desaparecidos Políticos (CEMDP) e o Instituto João Goulart. (ANSA) ZSG