terça-feira, 24 de julho de 2012

sábado, 21 de julho de 2012


Datafolha: cenário eleitoral em São Paulo permanece o mesmo


Foi publicada hoje mais uma pesquisa Datafolha de intenções de voto para as eleições municipais 2012 em São Paulo. Sem grandes novidades, o levantamento, que ouviu 1.081 eleitores na capital paulista entre os dias 25 e 26, demonstra mais uma vez a faixa dos 30% de eleitores de José Serra (PSDB), que aparece com 31% – com um ponto percentual para cima, mas, como a margem de erro da pesquisa é de três pontos para mais ou para menos, se mantém no mesmo patamar.


Em seguida vem o ex-deputado Celso Russomanno (PRB), que oscilou três pontos para cima e agora aparece com 24%. Desde janeiro, quando tinha 17%, ele vem em um ritmo constante de crescimento. Fernando Haddad (PT), que registrou crescimento na pesquisa realizada em meados de junho (8%), aparece em terceiro, com 6%, o que o deixa praticamente no mesmo patamar de establidade, por conta da margem de erro.

A candidata do PPS, Soninha Francine (PPS) também tinha 8% e ficou com 6%, o mesmo percentual tem o deputado Gabriel Chalita (PMDB) , que antes tinha 7%. O vereador Netinho de Paula (PCdoB), que deixou sua candidatura própria para apoiar Haddad, também ficou com 6% da preferência do eleitorado (ele foi incluído na pesquisa porque quando foi registrada ainda era pré-candidato).

Paulinho da Força (PDT) tem 3%, e Carlos Giannazi (PSOL), que conquistou 1% dos eleitores no levantamento de meados de junho, manteve o percentual. Os demais pré-candidatos não pontuaram. Nulos e brancos somam 11%, e 5% não opinaram.

O apoio do deputado Paulo Maluf (PP-SP) ao petista Fernando Haddad é rejeitado por 62% dos eleitores de São Paulo. Entre os que declaram preferência pelo PT, a reprovação da aliança chega a 64%.

A desistência de Erundina, em protesto contra a aliança do PT com o adversário histórico, teve aprovação de 67% dos eleitores. Outros 17% reprovaram a atitude, e 16% não opinaram.

Com informações da Folha de S. Paulo

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sexta-feira, 6 de julho de 2012



PT e PSDB trocam ataques em 

campanha mineira

Texto por Marcelo Portela Agência Estado 
O ex-mi­nistro Pa­trus Ana­nias, can­di­dato à pre­fei­tura de Belo Ho­ri­zonte, vai en­frentar uma 'guerra' em sua terra natal. Foi o que, se­gundo ele, afirmou a pre­si­dente Dilma Rous­seff, re­fe­rindo-se ao em­bate que o pe­tista terá com o pre­feito Marcio La­cerda (PSB), que dis­puta a re­e­leição em cam­panha co­man­dada pelo se­nador Aécio Neves (PSDB-MG). Apesar de ne­garem a in­tenção de na­ci­o­na­lizar a eleição mu­ni­cipal, a 'guerra' já co­meçou cen­trada em troca de ata­ques ao PT e ao go­verno fe­deral, por parte do tu­cano, e, por parte do pe­tista, ao pró­prio se­nador, co­tado para dis­putar a Pre­si­dência em 2014.
Em dis­curso de lan­ça­mento da cam­panha no fim da noite de quinta-feira, Pa­trus afirmou, ao lado do pre­si­dente na­ci­onal da le­genda, de­pu­tado es­ta­dual Rui Falcão (SP), que Dilma e o ex-pre­si­dente Luiz Inácio Lula da Silva en­traram em con­tato com ele se com­pro­me­tendo com a can­di­da­tura na ca­pital mi­neira. 'O pró­prio pre­si­dente Lula e a pre­si­dente Dilma me li­garam para dizer que es­tarão co­nosco. Ela disse: você vai en­frentar uma guerra. Eu es­tarei ao seu lado', contou, re­fe­rindo-se à pre­si­dente.
Antes de ser con­fir­mado o can­di­dato do PT à dis­puta, Pa­trus afirmou ao Grupo Es­tado que as con­di­ções para aceitar dis­putar a pre­fei­tura era a par­ti­ci­pação efe­tiva de Lula e Dilma na cam­panha, além de 'apoio po­lí­tico e ma­te­rial' para a can­di­da­tura por parte da di­reção na­ci­onal do par­tido. Mas, além deles, até o ex-pre­si­dente Tan­credo Neves (PMDB), morto em 1985, en­trou na dis­puta na ca­pital. 'Não po­demos deixar que um homem na di­mensão de Tan­credo Neves seja apri­si­o­nado, com pen­sa­mento res­trito. Tan­credo per­tence a Minas, ao Brasil. Per­tence ao PMDB. Per­tence à re­sis­tência de­mo­crá­tica do povo bra­si­leiro. (É) muito mais im­por­tante que seus des­cen­dentes', dis­parou. E, sem citar di­re­ta­mente Aécio, afirmou que os 'des­cen­dentes' de Tan­credo 'in­fe­liz­mente não têm sua gran­di­o­si­dade'.
Mais cedo, em en­tre­vista na sede do PSDB mi­neiro, o se­nador já havia feito vá­rios ata­ques ao go­verno fe­deral e ao PT, que clas­si­ficou como 'par­tido da in­ter­venção'. De acordo com o tu­cano, a le­genda ad­ver­sária, 'que nasceu com uma pro­posta di­fe­rente', se des­vir­tuou. Hoje, se­gundo Aécio, 'sempre que tem que optar entre o in­te­resse pú­blico e o PT, o PT fica com o PT'. 'Foi assim na eleição de Tan­credo, quando o PT se negou a dar a ele apoio no Co­légio Elei­toral', exem­pli­ficou.
Co­li­ga­ções
Além das trocas de ata­ques, as cam­pa­nhas de La­cerda e Pa­trus também travam uma guerra pelo apoio de ou­tras le­gendas. Se­gundo ba­lanço dos re­gis­tros das can­di­da­turas di­vul­gado nesta sexta pelo Tri­bunal Re­gi­onal Elei­toral de Minas Ge­rais (TRE-MG), quatro par­tidos foram ins­critos nas duas co­li­ga­ções: PSD, PCdoB, PDT e PRB. Porém, os co­mandos das cam­pa­nhas já dão como certa a adesão do PSD e PCdoB à can­di­da­tura pe­tista, en­quanto PDT e PRB devem ficar na ali­ança do so­ci­a­lista. A con­fir­mação das co­li­ga­ções será feita pela Jus­tiça Elei­toral, após con­sulta às di­re­ções dos par­tidos.
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