Prefeito eleito afirma que ninguém irá encostar faca em seu pescoço para fazer nomeações
O prefeito eleito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), negou que esteja loteando seu secretariado entre os mais de dez partidos que apoiaram a sua eleição no segundo turno. Apesar das pressões dos aliados, que têm se movimentado para conquistar espaço no futuro governo e têm feito reuniões para indicar até três nomes para o primeiro escalão, Paes disse que controla pessoalmente a indicação de seus futuros auxiliares. Até agora, ele só indicou os futuros secretários de Saúde e da Casa Civil.
"Todas as nomeações de secretários serão da minha inteira responsabilidade. Ninguém coloca a faca no meu pescoço, ninguém me obriga a nada", disse Paes, recusando influência do governador Sérgio Cabral e de correligionários. "É claro que escuto os membros do meu partido", ressaltou Paes, que visitou ontem a Câmara Municipal do Rio para pedir aos vereadores que paralisem as votações de projetos do prefeito Cesar Maia (DEM) até que a sua equipe de transição possa avaliá-los e possa sugerir mudanças. Ele pediu a mesma coisa sobre a tramitação da proposta orçamentária da cidade para 2009.
A bancada do DEM de Maia informou que acatará o pedido de Paes, mas informou que não pretende paralisar a tramitação das mensagens enviadas por Maia nos últimos meses concedendo gratificações e benefícios para servidores, que resultarão em aumento de despesas para o futuro prefeito. Para vereadores peemedebistas, é uma tentativa de Maia de jogar os servidores contra Paes. "Prefiro acreditar que não seja isso. Vamos negociar para que não sejam levados a plenário. Até porque, acho que serão derrotados", disse o vereador Jorge Felippe (PMDB), cotado para presidente a Câmara em 2009.
Vereadores do DEM, como Sílvia Pontes e Leila do Flamengo receberam Paes, desafeto de Maia, com entusiasmo na entrada da Câmara. O prefeito eleito se reuniu a portas fechadas com o presidente da Casa, Aloísio Freitas (DEM) e cerca de outros 30 parlamentares. Também participaram da reunião vereadores eleitos como Clarissa Garotinho (PMDB), filha do ex-governador Anthony Garotinho (que faz oposição a Paes no partido), e Carminha Jerominho (PT do B), que passou a maior parte da campanha na prisão acusada de ligação com a milícia supostamente liderada por seu pai, o vereador Jerominho (PMDB).
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sexta-feira, 31 de outubro de 2008
sábado, 27 de setembro de 2008
Crescimento de Fernando Gabeira embaralha disputa no Rio
Thyago Mathias
Especial para o UOL
Do Rio de Janeiro
Datafolha e Ibope divulgaram novas pesquisas sobre as intenções de voto para a Prefeitura do Rio, neste sábado (27), que embolaram a disputa no município. Embora haja diferenças entre os resultados, os dois institutos apontaram um crescimento de 4% para Fernando Gabeira (PV), que ultrapassou Jandira Feghali (PC do B).
Segundo os institutos, a disparidade em alguns números atribui-se a diferenças metodológicas. O Datafolha faz pesquisa em pontos de grande movimento, nas ruas, enquanto o Ibope realiza um levantamento domiciliar.
* Reprodução
Datafolha: Eduardo Paes continua líder; Gabeira ultrapassa Jandira
*
Veja no infográfico
Nos números do Datafolha, Eduardo Paes (PMDB) cresceu três pontos em relação à pesquisa anterior, de 19 de setembro, e obteve 29%. Marcelo Crivella (PRB) manteve-se estável com 18% e aparece tecnicamente empatado com Gabeira, que foi mencionado por 15% dos entrevistados, e com Jandira Feghali, que marcou os mesmos 13%. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.
Alessandro Molon (PT) inverteu a posição com Solange Amaral (DEM), ganhou um ponto e foi para 5%. A democrata caiu de 5% para 4%. Chico Alencar (PSOL) obteve os mesmos 3%.
Paulo Ramos (PDT) e Filipe Pereira (PTdoB) foram citados por 1% dos entrevistados, cada um. Os demais candidatos não alcançaram um ponto percentual ou não foram citados. Os votos brancos e nulos somaram 7% e 5% dos entrevistados não responderam ou disseram que não sabiam em quem votar.
Nas simulações de segundo turno, Paes venceria de Crivella, com 57% a 30%, e de Jandira, com 48% a 41%. A comunista também venceria o candidato do PRB com 52% a 34%.
A pesquisa, encomendada pelo jornal "Folha de S. Paulo" e pela Rede Globo, foi realizada entre os dias 25 e 26 de setembro, com 1.184 eleitores, e foi registrada no Tribunal regional Eleitoral do Rio sob o número 35/2008.
Ibope
Já nos resultados do Ibope, Eduardo Paes (PMDB) e Marcelo Crivella (PRB) aparecem em empate técnico, com 29% e 24%, respectivamente. Paes aumentou dois pontos e o candidato do PRB, um ponto, em relação à pesquisa do dia 12 de setembro. A margem de erro também é de três pontos percentuais.
O instituto também registrou crescimento de quatro pontos para Fernando Gabeira, que alcançou 10% e ultrapassou, pela primeira vez, Jandira Feghali, que ficou estável com 9%.
* Reprodução
Ibope: Paes e Crivella empatados; Gabeira e Jandira também
*
Veja no infográfico
Solange Amaral e Alessandro Molon perderam dois pontos cada um e obtiveram 3% e 2% das preferências, respectivamente. Chico Alencar subiu de 1% para 2%.
Paulo Ramos atingiu o mesmo índice de 1%. Outros candidatos não alcançaram esse número ou não foram citados. As intenções de voto em branco ou nulo são de 9%. Não responderam ou disseram que não sabiam em quem votar 10% dos entrevistados.
No segundo turno, de acordo com o Ibope, Paes venceria de Crivella, com 44% a 29%. O peemedebista também derrotaria Jandira e Gabeira, por 45% a 23% e 49% a 17%.
A pesquisa Ibope foi realizada entre os dias 23 e 25 deste mês e entrevistou 1.204 eleitores na capital fluminense. O resultado foi registrado sob o número 38/08 na 228ª Zona Eleitoral do Rio.
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quinta-feira, 5 de junho de 2008
Pesquisa aponta liderança de Crivella na disputa
A quinta pesquisa de intenção de votos feita pelo Instituto Brasileiro de Pesquisa Social (IBPS) mostra que o quadro eleitoral na disputa pela prefeitura do Rio se estabilizou. O senador Marcelo Crivella (PRB) mantém a liderança na disputa da sucessão municipal com 27,6%. Crivella subiu um ponto percentual em relação à consulta de abril, quando tinha 26,6%.
Em seguida aparece Jandira Feghali (PCdoB), com 15,7%; Fernando Gabeira (da coligação PV-PPS-PSDB), com 14%; Solange Amaral (DEM), com 8,2%; Chico Alencar (PSOL), com 7,3%; Alessandro Molon (PT-PMDB), com 2,9%; Paulo Ramos (PDT), com 1,1%, Calor Lessa (PSB), com 0,6%; e Filipe Rio de Cara Nova (PSC), com 0,4%. Votos brancos e nulos somam 8,5%. O IBPS ouviu 1068 eleitores entre os dias 26 e 30 de maio.
No segundo cenário, os números são praticamente os mesmos. Dos entrevistados, 26,4% declararam que votariam em Crivella se as eleições fossem hoje e outros 16,3% disseram que votariam em Jandira Feghali. Em terceiro vem Fernando Gabeira, com 12,7%, seguido por Solange Amaral (DEM), com 7,9%; Chico Alencar, com 7,6%; Alessandro Molon (PT) com 2,7%; Paulo Ramos, com 1,6%; Coronel Jairo (PSC), com 1,1%; Marcelo Itagiba (PMDB), com 1%; e Carlos Lessa, com 0,5%. Votos brancos e nulos somam 8,4%.
O senador Marcelo Crivella, no entanto, continua sendo o candidato mais rejeitado, com 19,2%. Em seguida aparece Fernando Gabeira, com 8,3%; Solange Amaral, com 5 %; Jandira Feghali, com 4,2%; Coronel Jairo, com 1,8%; Marcelo Itagiba, com 1,4%; Chico Alencar, com 0,8%; Paulo Ramos e Alessandro Molon, ambos com 0,7%; Filipe Rio de Cara Nova, com 0,4%; e Carlos Lessa, com 0,1%.
Violência
Para 60,8% dos entrevistados, a violência ainda é apontada como o principal problema da cidade, refletindo uma preocupação constante dos cariocas desde a primeira pesquisa da série, em setembro de 2007, quando 73,5% chamavam a atenção para o mesmo problema.
Para 38,1% dos entrevistado, no entanto, a situação da segurança pública no Rio de Janeiro está pior/muito pior do que há seis meses. Outros 39,8% a consideram "igual", enquanto 21,7% acreditam que está melhor. Desde janeiro de 2008, a percepção de que a situação está pior vem aumentando: janeiro: 33,8% (pior) contra 18,8% (melhor); fevereiro: 34,5% (pior) contra 22,7% (melhor); março: 32,1% (pior) contra 24,1% (melhor); abril: 32% (pior) contra 26,1% (melhor).
Em segundo lugar vem a saúde, com 19,9% de citações. Em abril, a saúde foi apontada como maior problema por 41,2% dos entrevistados, certamente como reflexo da epidemia de dengue. A pesquisa foi protocolada na 228ª Zona Eleitoral, sob o nº RPE 010/2008.
Projeções para o 2º turno
Confronto direto entre Marcelo Crivella e Fernando Gabeira. Crivella teria 41,3% dos votos contra 33,8% de Gabeira, com 11,9% de votos nulos, 2,6% de votos em branco, 8,3% de indecisos e 2,6% que não quiseram responder a essa questão.
Em um confronto direto entre Marcelo Crivella e Jandira Feghali, a candidata do PCdoB teria 40,4% dos votos contra 35,8% do senador, com 11,2% de votos nulos, 2,5% de votos em branco, 8,1% de indecisos e 2,0% que não quiseram responder a essa questão.
Quando o confronto direto é entre Marcelo Crivella e Chico Alencar, Crivella teria 40,1% dos votos contra 33,1% de Crivella, com 11,9% de votos nulos, 2,4% de votos em branco, 10,4% de indecisos e 2,1% que não quiseram responder a essa questão.
Confronto direto entre Marcelo Crivella e Solange Amaral: Crivella teria 40,3% dos votos contra 30% de Solange, com 14,9% de votos nulos, 2,9% de votos em branco, 9,6% de indecisos e 2,3% que não quiseram responder a essa questão.
Confronto direto entre Jandira Feghali e Fernando Gabeira. Jandira teria 43,9% dos votos contra 26,3% de Gabeira, com 12,4% de votos nulos, 2,8% de votos em branco, 12,4% de indecisos e 2,2% que não quiseram responder a essa questão.
(Tribuna da Imprensa)
Em seguida aparece Jandira Feghali (PCdoB), com 15,7%; Fernando Gabeira (da coligação PV-PPS-PSDB), com 14%; Solange Amaral (DEM), com 8,2%; Chico Alencar (PSOL), com 7,3%; Alessandro Molon (PT-PMDB), com 2,9%; Paulo Ramos (PDT), com 1,1%, Calor Lessa (PSB), com 0,6%; e Filipe Rio de Cara Nova (PSC), com 0,4%. Votos brancos e nulos somam 8,5%. O IBPS ouviu 1068 eleitores entre os dias 26 e 30 de maio.
No segundo cenário, os números são praticamente os mesmos. Dos entrevistados, 26,4% declararam que votariam em Crivella se as eleições fossem hoje e outros 16,3% disseram que votariam em Jandira Feghali. Em terceiro vem Fernando Gabeira, com 12,7%, seguido por Solange Amaral (DEM), com 7,9%; Chico Alencar, com 7,6%; Alessandro Molon (PT) com 2,7%; Paulo Ramos, com 1,6%; Coronel Jairo (PSC), com 1,1%; Marcelo Itagiba (PMDB), com 1%; e Carlos Lessa, com 0,5%. Votos brancos e nulos somam 8,4%.
O senador Marcelo Crivella, no entanto, continua sendo o candidato mais rejeitado, com 19,2%. Em seguida aparece Fernando Gabeira, com 8,3%; Solange Amaral, com 5 %; Jandira Feghali, com 4,2%; Coronel Jairo, com 1,8%; Marcelo Itagiba, com 1,4%; Chico Alencar, com 0,8%; Paulo Ramos e Alessandro Molon, ambos com 0,7%; Filipe Rio de Cara Nova, com 0,4%; e Carlos Lessa, com 0,1%.
Violência
Para 60,8% dos entrevistados, a violência ainda é apontada como o principal problema da cidade, refletindo uma preocupação constante dos cariocas desde a primeira pesquisa da série, em setembro de 2007, quando 73,5% chamavam a atenção para o mesmo problema.
Para 38,1% dos entrevistado, no entanto, a situação da segurança pública no Rio de Janeiro está pior/muito pior do que há seis meses. Outros 39,8% a consideram "igual", enquanto 21,7% acreditam que está melhor. Desde janeiro de 2008, a percepção de que a situação está pior vem aumentando: janeiro: 33,8% (pior) contra 18,8% (melhor); fevereiro: 34,5% (pior) contra 22,7% (melhor); março: 32,1% (pior) contra 24,1% (melhor); abril: 32% (pior) contra 26,1% (melhor).
Em segundo lugar vem a saúde, com 19,9% de citações. Em abril, a saúde foi apontada como maior problema por 41,2% dos entrevistados, certamente como reflexo da epidemia de dengue. A pesquisa foi protocolada na 228ª Zona Eleitoral, sob o nº RPE 010/2008.
Projeções para o 2º turno
Confronto direto entre Marcelo Crivella e Fernando Gabeira. Crivella teria 41,3% dos votos contra 33,8% de Gabeira, com 11,9% de votos nulos, 2,6% de votos em branco, 8,3% de indecisos e 2,6% que não quiseram responder a essa questão.
Em um confronto direto entre Marcelo Crivella e Jandira Feghali, a candidata do PCdoB teria 40,4% dos votos contra 35,8% do senador, com 11,2% de votos nulos, 2,5% de votos em branco, 8,1% de indecisos e 2,0% que não quiseram responder a essa questão.
Quando o confronto direto é entre Marcelo Crivella e Chico Alencar, Crivella teria 40,1% dos votos contra 33,1% de Crivella, com 11,9% de votos nulos, 2,4% de votos em branco, 10,4% de indecisos e 2,1% que não quiseram responder a essa questão.
Confronto direto entre Marcelo Crivella e Solange Amaral: Crivella teria 40,3% dos votos contra 30% de Solange, com 14,9% de votos nulos, 2,9% de votos em branco, 9,6% de indecisos e 2,3% que não quiseram responder a essa questão.
Confronto direto entre Jandira Feghali e Fernando Gabeira. Jandira teria 43,9% dos votos contra 26,3% de Gabeira, com 12,4% de votos nulos, 2,8% de votos em branco, 12,4% de indecisos e 2,2% que não quiseram responder a essa questão.
(Tribuna da Imprensa)
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